30 de jul. de 2015

Tempo
este nosso semelhante
Nem de todo bom
Nem de todo mau
Mas para nós, geralmente
ele é egoísta
Unilateral

26 de jul. de 2015

Aquele abraço que não dei.
Passei apressada, apenas cumprimentei
De coração, peço perdão
Mas é certo, retornarei. 


 Camila Karina

*Poeminha para um causo paralelo do cotidiano.
 Fui até uma loja, e lá uma antiga conhecida de minha família apareceu, uma senhorinha com uma memória incrível. Como estava com pressa, apenas a cumprimentei, mas fiquei com a sensação de que ela queria me dar um abraço.  Estou com esta sensação até agora, mas assim que encontra-la, sano esta pendência.

13 de jul. de 2015

Misteriosas e inebriantes
Linguagens musicais


Camila Karina

7 de jul. de 2015


....................................Entrelinhas extensas 
Expressas 
Em meio a músicas
Corri
Parei
Não entendi


Camila Karina

5 de jul. de 2015

Esta sensibilidade me assusta
A tua
De ceder 
Não me conter
Mas ainda estou
sem entender
Pois esta sensibilidade me assusta
A minha
mais a tua


Camila Karina

3 de jul. de 2015

Ao voltar para casa ontem, tive uma experiência fantástica. E não falo de algo material e sim, algo de humano para humano. Depois de um excelente atendimento no novo empreendimento (cinema) de Macapá, peguei meu ônibus de cada dia e presenciei atitudes que, julgo sim, serem dignas de parabenização, de emoção e as vezes lágrimas. Sem exageros. Desde o cobrador, que cumprimentou e deu boa noite, já me sentia bem. Um "bom dia" e um "boa noite" fazem muito bem, não há dúvida. Mas falo daquele "bom dia" fora do automático, olhando nos olhos. No trajeto, havia uma familia um tanto longe da parada de ônibus, levantando a mão para que os veículos parassem na faixa. O único a parar foi o motorista do ônibus que eu estava. O homem, que atravessava, também fez sinal para que o motorista parasse pois ele pegaria o mesmo ônibus que eu. O motorista parou no meio da rua, e a familia subiu. Mas, logo na rua seguinte, um garoto estava há uns metros de distância (uma corrida dava pra chegar) e vinha levantando a mão. O motorista gentilmente esperou e o garoto subiu. E assim, seguimos o trajeto. Tais atitudes me tocaram tanto, que me coube um sorriso até chegar ao meu destino. Vim para casa pensando que, o fato me deixou tão bem, e que, gentileza realmente gera gentileza. Não pude deixar de dar boa noite e desejar bom trabalho ao motorista. Minha vontade era mesmo dizer que, é muito gratificante ver que, nem todos estamos corrompidos pelo cotidiano brutal do "cada um por si". E que, não precisa ter uma profissão para mais ou para menos na pirâmide social, que destine um nivel de educação e consideração com desconhecidos. Essa injeção de ânimo deixou minha noite incrivel. O velho/atual ditado continua mais proveitoso que nunca: "Fazer o bem faz bem" E presenciar isso também. 

Pensaram por aqui

 

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