28 de out. de 2012

Foi Platão que me deu a primeira chave. Uma chave para qual eu não sabia que porta abriria, mas tinha uma chave. Levou-se tempo, levaram-se grandes imaginações, idealizações, até abrir a porta. Uma porta para a realidade que Platão não poderia dominar, nem mesmo eu. Aliás, ninguém é capaz de dominar a realidade, apenas dominamos nosso próprio ser, por apenas um segundo, o resto dele é regido pelo tempo. 

Deu-se flores, deu-se todos os olhares e um coração batendo. Tudo deu-se e tudo foi recolhido. Tudo foi bem recebido e largado de lado. Deixado guardado como um livro com uma bela capa que até hoje está dentro da gaveta. Aquele livro que pretendemos ler, mas nunca nos sobra tempo e entusiasmo. Das flores nunca esperou-se moldes, esperou-se perfume. Dos olhares nunca esperou-se prisão, esperou-se zelo. Do coração batendo nunca esperou-se tanto, mas também nunca esperou-se menos, que não fosse acelerado. 

E Platão nunca avisaria sobre qual porta a chave abriria. Somos nossos próprios heróis e vilões. E Platão sempre soube.

Camila Karina

26 de out. de 2012




Agrada-me e não dá-me verdades
Afasta-me e deixas saudades
Ignora-me e gasto vontades
 A primavera mudou

Camila Karina
Foi preciso apenas dar-te a idéia de navegar
que jogaste ao mar todas as vontades 
Içada à lembranças, me recomponho
Para aliviar as grandes dores da mente e coração

Camila Karina
Entendiada de mim mesma
Busco refúgio em novas versões
Esperanças e visões
O que encontro são disfarces 
daquilo que não esqueci
Daquilo que me feriu
apenas porque permiti
Minha busca agora é por mim mesma 
e minha própria cura 

Camila Karina 

25 de out. de 2012

Oh these little rejections how they add up quickly

One small sideways look and I feel so ungood (...)

Oh these little rejections how they seem so real to me

How these little abandonments seem to sting so easily

I'm 13 again am I 13 for good?

I can feel so unsexy for someone so beautiful

So unloved for someone so fine

I can feel so boring for someone so interesting

So ignorant for someone of sound mind (...)

I jump my ship as I take it personally

Oh these little rejections how they disappear quickly

The moment I decide not to abandon me
.

24 de out. de 2012

Visito o sol para iluminar-me
e acabo levando como lembrança,
a queimadura da luz.
A luz que clareia e fere
mas permeia o horizonte 

Camila Karina

23 de out. de 2012

Garçon! Entusiamo na mesa 4 ! 

Camila Karina
Pétala a pétala do desejo
Quando será a primavera novamente?


Camila Karina

21 de out. de 2012

As nuvens das dúvidas quando não iluminadas pelo sol  levam tudo pela frente. O que fere ensina a defesa. O vazio não passa em branco. Não estaremos livres de escudos mas podemos ficar livres de ser rudes. A inocência ainda prevalece pelo bem do que acredito e o amor ainda está em tudo, mas os olhos insistem na verdade superficial que está no primeiro plano. Como ser merecedor?

Camila Karina


Meu coração está pedindo para ouvir e ver mais para 
 descobrir estes caminhos 
que não deixam pista 
mas que abrem-se a perder de vista

Camila Karina
Dizeres
Quereres
O fazer é o que mais me anima
Por onde andam os fazeres?

Camila Karina
Quantos brilhos nos olhos
equivalem às noites solitárias
mesmo com um lado aquecido?

Camila Karina
De tantas palavras 
que chegam aos meus ouvidos
estão quase zeradas as atitudes
que norteam meus sentidos

Camila Karina

17 de out. de 2012


O corpo quente anuncia
a fragilidade vigente





 Tudo penso
Tudo peso
O que o destino tem 
em mente?


 As medidas da emoção
não cabem num momento
As palavras em questão
não acalmam o coração



Camila Karina



Deixar o ódio explícito é fácil
Quero ver falar de amor...

Camila Karina

16 de out. de 2012






Naquela jardim que cresciam as flores
fora esquecida a erva daninha
que foi crescendo e tomando conta
de tudo pela frente
O seu futuro não poderá
ser diferente
Nada se sabe
sobre o que se sente


Camila Karina

15 de out. de 2012

Não importa o que aconteça
Mesmo que seja de ponta cabeça
A lágrima  faz com que a queimadura do coração arrefeça 

Camila Karina

13 de out. de 2012

Felicidade de algodão...
Ah vento forte! 


Camila Karina
Tragam um caminhão de flores até mim
e perguntarei à quem endereçar

Camila Karina




*Tempos difíceis de acreditar..
Aquela tinta com seu frescor
a cor vibrante 
da fina rosa
que com o tempo desbota
Deixa a vaga lembrança
daquela rosa
Há primavera para as tintas?

Camila Karina
Nesta dança sou a bailarina
Aquela que quase sempre
dança sozinha

Camila Karina

10 de out. de 2012

As veias, os pulsos, os eletros perguntam se mereço o inicio. Aquele inicio raro, aquele inicio de todos. O inicio que é feito no seu tempo. O ponto de partida que integra, que envolve, que comove, torna intríseco o movimento e toda a história. As teias, avulsos e arquétipos tiram o sossego da caminhada que já foi dada a largada e à mim soa mais como corrida. Quero caminhar sem ter sossego, quero mais o aconchego no meio da diversão e quem sabe uma canção de ninar. Mas o velho dito é sábio, tudo no seu tempo hábil.

Camila Karina
Atire a primeira pedra mas fique ciente que haverá uma queda. Atire-a. Apanhe-a. Guarde-a. Depois das consequencias, das perdas e lamentos. Espere algum momento, experimente um sentimento. Faça uma declaração de amor. Sorria e gargalhe sem nenhum temor. Deixe quieta a solidão, que quando necessário, ela cumpre sua missão. 

Camila Karina


1 de out. de 2012

Do mel ao fel
do fel ao mel
e nesta ciranda
há controvérsias
mas há quem sinta
que é um pedaço do céu

Camila Karina

Pensaram por aqui

 

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