Tempo
este nosso semelhante
Nem de todo bom
Nem de todo mau
Mas para nós, geralmente
ele é egoísta
Unilateral
26 de jul. de 2015
Aquele abraço que não dei.
Passei apressada, apenas cumprimentei
De coração, peço perdão
Mas é certo, retornarei.
Camila Karina
Passei apressada, apenas cumprimentei
De coração, peço perdão
Mas é certo, retornarei.
Camila Karina
*Poeminha para um causo paralelo do cotidiano.
Fui até uma loja, e lá uma antiga conhecida de minha família apareceu, uma senhorinha com uma memória incrível. Como estava com pressa, apenas a cumprimentei, mas fiquei com a sensação de que ela queria me dar um abraço. Estou com esta sensação até agora, mas assim que encontra-la, sano esta pendência.
Fui até uma loja, e lá uma antiga conhecida de minha família apareceu, uma senhorinha com uma memória incrível. Como estava com pressa, apenas a cumprimentei, mas fiquei com a sensação de que ela queria me dar um abraço. Estou com esta sensação até agora, mas assim que encontra-la, sano esta pendência.
7 de jul. de 2015
5 de jul. de 2015
3 de jul. de 2015
Ao voltar para casa ontem, tive uma experiência fantástica. E não
falo de algo material e sim, algo de humano para humano. Depois de um
excelente atendimento no novo empreendimento (cinema) de Macapá, peguei
meu ônibus de cada dia e presenciei atitudes que, julgo sim, serem
dignas de parabenização, de emoção e as vezes lágrimas. Sem exageros.
Desde o cobrador, que cumprimentou e deu boa noite, já me sentia bem. Um
"bom dia" e um "boa noite" fazem muito bem, não há dúvida. Mas
falo daquele "bom dia" fora do automático, olhando nos olhos. No
trajeto, havia uma familia um tanto longe da parada de ônibus,
levantando a mão para que os veículos parassem na faixa. O único a parar
foi o motorista do ônibus que eu estava. O homem, que atravessava,
também fez sinal para que o motorista parasse pois ele pegaria o mesmo
ônibus que eu. O motorista parou no meio da rua, e a familia subiu. Mas,
logo na rua seguinte, um garoto estava há uns metros de distância (uma
corrida dava pra chegar) e vinha levantando a mão. O motorista
gentilmente esperou e o garoto subiu. E assim, seguimos o trajeto. Tais
atitudes me tocaram tanto, que me coube um sorriso até chegar ao meu
destino. Vim para casa pensando que, o fato me deixou tão bem, e que,
gentileza realmente gera gentileza. Não pude deixar de dar boa noite e
desejar bom trabalho ao motorista. Minha vontade era mesmo dizer que, é
muito gratificante ver que, nem todos estamos corrompidos pelo cotidiano
brutal do "cada um por si". E que, não precisa ter uma profissão para
mais ou para menos na pirâmide social, que destine um nivel de educação e
consideração com desconhecidos. Essa injeção de ânimo deixou minha
noite incrivel. O velho/atual ditado continua mais proveitoso que nunca:
"Fazer o bem faz bem" E presenciar isso também.
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