Aquela luz no fim
do túnel
Brilhou
Porque de repente
Percebi teu olhar
Camila Karina
31 de mai. de 2011
29 de mai. de 2011
Temos o palco, temos o cenário, temos as pessoas, temos os personagens. Olho em volta e ali observo. Em cada parte em cada lugar. Suas luzes próprias. Suas rachaduras próprias. Suas reformas involuntárias. As reformas voluntárias também contam. E o que não muda? Diante dos meus olhos, me refiro. Diante dos meus sentidos. Diante da minha indignação. Mudam as pessoas, mas os personagens continuam. Uma encenação dramática e conceitual, pois é tudo bem pensado. Manipuladores. Levanto da cadeira e me retiro. Desta peça não pretendo fazer parte, não vejo arte, não há brilho em nenhuma parte. Mudo de palco, mudo de cenário, temos pessoas. O conjunto que valida, que aprecia e engatilha raios de luz. É a rua, é a cidade, são estrelas, é a realidade.
Camila Karina
26 de mai. de 2011
25 de mai. de 2011
24 de mai. de 2011
Nesta noite que choveu na cidade, choveu também no meu rosto. Estas águas que caem simetricamente, alinhadas, sem motivo aparente trazem consigo sonhos, que desaguam e se espalham. São tantos e um deles será meu? Uma destas gotas me trouxe você e o silêncio. Aquela sintonia silenciosa que tínhamos ao dormir, mesmo que após um conflito. Naturalmente pela manhã o sol irradiava perdão e saudade. Se era chuva, era perdão, saudade e calor. Quando nossa música entrou no mesmo compasso, a primavera mudou. Mergulhamos fundo no cheiro das flores e da aflição, mais do que isso, não podia ser amor e sim mutilação. Meu coração e o teu precisam estar inteiros. Quem sabe em mais um dia de chuva, vamos estar contando cada sonho que cai na terra e se espalha. Aquele vento frio bate, você me abraça e me aquece e mais um sonho se realiza. Isso sim, é amor.
Camila Karina
22 de mai. de 2011
21 de mai. de 2011
Meus olhares detém lembranças, andanças, pessoas e ações. Minha mente retém cobranças, esperanças, rancores e emoções. Meu coração contém romances, rompantes, impulsos e reações. Três pilares num só corpo. Três lugares num só corpo. Três andares que escalo e volto sempre diferente. Com diferentes expressões, diferentes sensações, mas sempre na escala de três. O que meu olhar não detém, o que minha mente arquiva, o que meu coração não se anima, é o que não vai além. Se limitou a escalar, subir, descer e esquecer. Nesta mesma ordem, na mesma escala. Olhar, lembrar e sentir. Sumir, esquecer e desaparecer. Três escalas. Três etapas. Uma fica, outra acaba.
Camila Karina
18 de mai. de 2011
17 de mai. de 2011
15 de mai. de 2011
13 de mai. de 2011
O que nos distancia dos animais se somos todos iguais?
Racional e irracional um comparativo banal se vivemos na selva dos orgulhos e instintos, além das ambições e conflitos.
Os animais protegem suas espécies, e nós?
O que protegemos além de nossos interesses?
Sobrevivência, vivencia, experiência
Que fome austera
De viver e descobrir
O que nos aflige é a espera
Camila Karina
Racional e irracional um comparativo banal se vivemos na selva dos orgulhos e instintos, além das ambições e conflitos.
Os animais protegem suas espécies, e nós?
O que protegemos além de nossos interesses?
Sobrevivência, vivencia, experiência
Que fome austera
De viver e descobrir
O que nos aflige é a espera
Camila Karina
12 de mai. de 2011
11 de mai. de 2011
10 de mai. de 2011
8 de mai. de 2011
7 de mai. de 2011
5 de mai. de 2011
4 de mai. de 2011
2 de mai. de 2011
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