3 de jul. de 2015

Ao voltar para casa ontem, tive uma experiência fantástica. E não falo de algo material e sim, algo de humano para humano. Depois de um excelente atendimento no novo empreendimento (cinema) de Macapá, peguei meu ônibus de cada dia e presenciei atitudes que, julgo sim, serem dignas de parabenização, de emoção e as vezes lágrimas. Sem exageros. Desde o cobrador, que cumprimentou e deu boa noite, já me sentia bem. Um "bom dia" e um "boa noite" fazem muito bem, não há dúvida. Mas falo daquele "bom dia" fora do automático, olhando nos olhos. No trajeto, havia uma familia um tanto longe da parada de ônibus, levantando a mão para que os veículos parassem na faixa. O único a parar foi o motorista do ônibus que eu estava. O homem, que atravessava, também fez sinal para que o motorista parasse pois ele pegaria o mesmo ônibus que eu. O motorista parou no meio da rua, e a familia subiu. Mas, logo na rua seguinte, um garoto estava há uns metros de distância (uma corrida dava pra chegar) e vinha levantando a mão. O motorista gentilmente esperou e o garoto subiu. E assim, seguimos o trajeto. Tais atitudes me tocaram tanto, que me coube um sorriso até chegar ao meu destino. Vim para casa pensando que, o fato me deixou tão bem, e que, gentileza realmente gera gentileza. Não pude deixar de dar boa noite e desejar bom trabalho ao motorista. Minha vontade era mesmo dizer que, é muito gratificante ver que, nem todos estamos corrompidos pelo cotidiano brutal do "cada um por si". E que, não precisa ter uma profissão para mais ou para menos na pirâmide social, que destine um nivel de educação e consideração com desconhecidos. Essa injeção de ânimo deixou minha noite incrivel. O velho/atual ditado continua mais proveitoso que nunca: "Fazer o bem faz bem" E presenciar isso também. 

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