28 de mai. de 2012

Minha culpa. Sua culpa. Meu amor. Seu amor. Nossa culpa. Nosso amor. Todos punidos, feridos. Esfarelando entre os dedos qualquer sentido de saudade. Lavando as mãos para a realidade. O tatear do rosto, o fechar dos olhos, são como anos que passaram num intervalo, alguns segundos. Ao levantar a cabeça, é possivel observar o caminho, mas não o que virá dele. Não é a vista que necessita de óculos, lentes. É a vida cheia de invocações e nós, os exorcistas de tudo que é póstumo, até mesmo do amor. 

Camila Karina







Inspirado numa conversa com o cúmplice na poesia, Ricardo Amaral

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