31 de dez. de 2013

Trago em meu coração
aquela carta escrita durante o ano
cheia de desejos e esperanças
pedidos e lembranças
E ali naquela carta
também consta o que não lemos 
"Precisamos agradecer o que já temos"

Camila Karina

22 de dez. de 2013

Não penso que seja banal fazer reflexões quando um ano acaba. Principalmente, quando no final do ano também é seu aniversário ( que é o meu caso). Hoje completo mais um ano de vida, e não é à toa que reflito sobre tudo que vivenciei durante 2013 e os dias que ainda faltam para completar os 365 dias. Lembro que sorri bastante, chorei, me enfureci, me indignei, ajudei, quis me afastar, quis ficar próxima, quis me reconciliar e quis romper. Não pretendo desmerecer qualquer sentimento que citei, porque acredito que viver é isso, sentir todas as emoções e encara-las. Sabiamente Fernando Pessoa descreveu isso que seria meu lema. Particularmente penso muito, todos os dias. Penso tanto que passo até alguns dias com dor de cabeça, para tentar responder aos meus questionamentos ou as vezes tenho sorte de ter uma conversa tão enriquecedora que esqueço do que me afligia. A arte também é minha grande amiga, seja na música, na fotografia, na escrita, é onde encontro refúgio, ombro amigo, felicidade instantânea, e muito mais. Só sei que mais um ano que vivo, tive muitas respostas e ganhei mais perguntas e quero continuar assim. É saudável. Lembro que em algum momento falaram sobre perdão. "Perdoar é necessário". Realmente é, mas ainda não tenho este dom de perdoar e esquecer. Perdoo mas quero distância. Não vejo nisso um mal. Não sei se quero mudar. A questão é que dificilmente vou receber hipocrisias com sorriso na cara. A cada ano que passa,  vejo que nos preocupamos com coisas tão mínimas, e até mesmo nos obrigamos à aceitar situações que deveríamos simplesmente ignorar. Então, quero ignorar e ficar longe do que me indigna. Quero mais energias positivas para que o universo conspire ao meu favor e das pessoas que querem o bem dos outros. Nem sempre faço coisas tão boas, mas nunca, nunca mesmo, tentei puxar o tapete de alguém. Lembrei disso agora, de relance, vejo muito isso por aí. Eu sofro bastante com injustiças, choro até demais com isso. Aliás, choro do fictício quando o ator/atriz me convence de que a história é real à ver um idoso com dificuldade de subir a escada do ônibus ou o cãozinho que está só na rua. Me encanto com cada criancinha que faz fofuras ou com a felicidade da minha mãe em aprender algo tecnológico e fazer isso muito bem, com o a risada do meu namorado quando vê uma cena ou situação engraçada. Fico feliz com o sucesso dos meus amigos e me enfureço quando vejo alguém tentando suga-los ou prejudica-los. Enfim, são tantas coisas que penso sobre os meses que vivenciei até chegar aos 30 anos, que só posso concluir que provavelmente continuarei a mesma, porém, é provável que esteja mais sensível ainda para me autoconhecer, e conhecer mais pessoas que também acrescentem na minha vida. "Ainda acredito nas pessoas", porque sou um "soldado do amor".

Camila Karina

4 de dez. de 2013

Pelos filtros que reagem na percepção
para o fim de ano só desejo redenção


Camila Karina

Pensaram por aqui

 

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