Jamais poderei renunciar ao sentimento de que aí, encostado à minha cara, entrelaçado nos meus dedos, existe algo como uma deslumbrante explosão em direção à luz, uma irrupção de mim para o outro e do outro em mim, algo infinitamente cristalino que poderia coagular e transforma-se em luz total sem tempo nem espaço. Como uma porta de opala e diamante a partir da qual se começa a ser aquilo que se é verdadeiramente e que não se quer e que não se sabe e que não se pode ser.
Júlio Cortazar
*Aos meus caros leitores, cúmplices na poesia, desejo um novo ano com muitas evoluções e grandes interpretações das palavras/vidas que estão por vir.
Camila Karina
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