4 de jan. de 2012

Refletindo sobre os meios de comunicação, tive uma percepção do quão isso vai alimentando nosso isolamento e nossa necessidade de apenas ser ouvido, lido, entendido, porém nossa capacidade de ouvir, entender, compreender, está cada vez mais comprometida. Exemplificando, percebo isso nas músicas. Cada vez menos músicas com grandes letras reflexivas fazem sucesso. Creio que é um reflexo da preguiça auditiva. Na qual, as músicas chegam até os ouvidos e, a atitude é simplesmente ouvir sem atenção, nada de sentimento ou emoção. Músicas vazias de conteúdo, profundidade, com batimentos irrelevantes, que não arrepiam, nem nos enchem de lembranças. 

Temo por nos tornarmos essas músicas inertes. 

A percepção que tive hoje, nada mais é que um "acordar", um chamado de atenção de minha própria consciência. A tarefa permanente que me foi dada é: ouvir mais e estar mais no real, fora da tecnologia, ou usa-la à favor da aproximação e ouvir mais músicas que mexam e elevem a inspiração. 

Camila Karina

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