15 de out. de 2011

As culpas, desculpas, ocupações. Tudo o que ocupa um espaço sádico dentro de nós reverbera em ações. Quem leva o esporro é o mundo. Não o nosso grande mundo, mas o seu próprio mundo. Quem chega para nos acalmar? As acusações, punições, divisões. Tudo que reveste a raiva e o desassossego, transparece no humor e nas aflições. Não depende de ninguém, muito menos do mundo. Neste mundo, quem comanda somos nós. Mas onde está o ponto decisivo? Culpamos o mundo por um perda e nem observamos que os  motivos são bem maiores e não tem nada de poético na dor. Se começamos a achar que, para amar é preciso sofrer, a culpa é deste mundo, a culpa é sua. Sinto muito, desculpe. Me culpo e me desculpo, porque o perdão é para todos. 

Camila Karina

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