Quando você se depara com sensações advindas do subsolo das emoções é inevitável sentir-se dentro de um porão escuro. Olho para cima e vejo os raios de luz distantes, aparentemente intocáveis.
Todas as precauções e ponderações são inúteis, porque já não se sabe de onde poderão vir as flechas e espadas de prata, que ferem fundo.
Ao mesmo tempo estar no porão é proteger-se, as paredes envoltas ao limo, condição escorregadia que não permite nenhum tipo de toques firmes, não há saída, a não ser olhar para cima.
Espero a corda, a ajuda, a mão estendida, o raio de luz que me tire do recinto insólito, que traz variáveis sensações.
Ali está. Distante.
Camila Karina
19 de jan. de 2010
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