17 de jan. de 2010

Na selva do desconhecido você é apenas mais um amontoado de plantas rasteiras
As ebulições e temperaturas espalham-se pelo corpo
E cada pensamento aniquila como pedras presas aos pés
Os passos estão lentos
O céu está cinzento, prenuncio de chuvas
Tempestades? Ou banhos para limpar as sujeiras das ruas?
Onde estão guardados os olhares?
Talvez atrás das portas de prédios e casas desconhecidas
Com uma chave apenas
Tente a sorte


Camila Karina

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