São tantas ausências que preenchem este vazio
E esta sede de algo que enobrece
Está por um fio
Num centro, meu centro, que não é só meu
Teu centro, num centro, que não é só teu
Dois mundos, fecundos, no mais tenro apogeu
Se chocam, deslocam, no encontro dos eus
Qual parte?
Qual encaixe?
Que peça se perdeu?
Por dentro
Concentro
Relato o que aconteceu
Das partes
O que me intriga
É não saber quem se escondeu
E esta sede de algo que enobrece
Está por um fio
Num centro, meu centro, que não é só meu
Teu centro, num centro, que não é só teu
Dois mundos, fecundos, no mais tenro apogeu
Se chocam, deslocam, no encontro dos eus
Qual parte?
Qual encaixe?
Que peça se perdeu?
Por dentro
Concentro
Relato o que aconteceu
Das partes
O que me intriga
É não saber quem se escondeu
Camila Karina
5 comentários:
Muito doido! Gostei praca.
Acredito que algo que acontece com todo mundo que escreve é das pessoas não entenderem o que elas escrevem.
Algumas realmente entendem, outras entendem, mas não da forma que queríamos que elas entendessem e tem aquelas que apenas sentem que estão lendo algo lindo.
Nesse seu texto me encaixo na última opção.
bjs até ;)
Menina, palavras são facas afiadas. Entendo, sinto, e talvez saiba as respsotas das perguntas.. rsrrs
bjs
Parafraseando meu amigo Aquiles: "Algumas realmente entendem, outras entendem, mas não da forma que queríamos que elas entendessem e tem aquelas que apenas sentem que estão lendo algo lindo." tbm por enquanto só me encaixo na 3ª opção.
Tenha um ótimo dia moça.
Aqui, nesse poema
Camila põe seu coração
na janela do trem
e olhos que fitam
saudades
daniel de andrade
www.saitica.blogspot.com
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